Tinha
penas deslumbrantes,
sem
igual na natureza.
Queria
depressa voar,
e outros bosques visitar.
Da ponta do galho mais alto,
sua mãe a empurrou.
Bateu asas com emoção.
Não voou... caiu no chão !
E gora ? E agora ?
Não é hora
! Não é hora !
Seu pranto acordou
o Deus,
de um sono doce e
profundo.
___ Que queres de
mim, avezinha ?
Posso tudo neste
mundo !
___ Não quero voltar
pro ninho,
Nem ser mais um
passarinho !
Serás então uma rosa,
das flores, a
mais formosa !
De
que adiantava ser bela,
se ali, ninguém a via ?
se ali, ninguém a via ?
Tanto se mexeu, e se
balançou
Veio então um vento leste,
Tirou a rosa do galho,
e nela foi se enroscando.
Rolava a rosa, no
redemoinho
querendo talvez, ser um passarinho.
veio a chuva lamentando.
O bosque sem defender-se
aos poucos
foi se inundando.
Corações que buscam Rosa
só pétalas vão encontrando.
querendo
nascer no lugar.
Para
substituir a Rosa,
muita
saudade há brotar.
Saudade
flor de carinho
pra
enfeitar o caminho.
Rio,
07.08.2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário