Na minha escuridão
não brilha uma só luz.
Nesta interminável noite
nem uma estrela pisca.
Tudo é cegueira,
tudo é treva...
Não há sul ou norte,
não há frio ou calor.
Nada se vê...
Nada se busca.
A desesperança escura,
escurece os sentimentos,
impregnado,
poluído,
penetra nas entranhas
num rasgo de dor.
Tudo é vazio, inútil ou frio.
Eu, na imensidão desta tristeza,
sou como um barco sem rumo,
como ave sem ninho,
como rochedo sem mar.
que espalha desconforto.
Como sempre fui,
como sempre, sempre:
nada...
02.08.93
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