TEMA:
Como o professor pode colaborar para o desenvolvimento
psicomotor das crianças desde o inicio de sua vida escolar.
Nosso século veio nos atingir
com um “tsunami” de desenvolvimento.
Em todas as áreas, que de alguma forma
influenciam o ser humano, a tecnologia hoje ocupa espaços reais e projetos, criando e
transformando a vida mental e social de todos.
A sociedade, como um todo, mergulhada
em inventos, experimentos, estudos, conclusões e confusões, transforma-se para
atender aos ( ou ser atendida pelos ) apelos irresistíveis de uma forma de vida mais comunicativa e
facilitada.
Somos frutos do meio e nossas crianças,
“ ainda verdes “, no centro de tantas mudanças, abertas a todo tipo de
informação, entregam-se sem medo à novas regras, atitudes e hábitos ; sem condições,
em razão da inexperiência, de identificarem o
útil e o pernicioso. O resultado
dessa situação, são jovens aparentemente desanimados, em universos
particulares, longe do infinito de possibilidades que a liberdade acarreta.
O professor tem papel fundamental na formação desses jovens, logo
no início de sua vida escolar. Para tanto, é necessário que traga para dentro de sua própria vida o movimento e a alegria,
evitando a apatia e o negativismo. A partir daí, surgirão idéias e argumentos
para resgatar o aluno preso no “local onde não dá trabalho a ninguém” e
trazê-lo para o patamar onde possa
sentir e aproveitar o seu próprio espaço.
Para transformar a realidade onde a
psicomotricidade tem papel secundário, o educador deve: usar brincadeiras que exijam a participação de
toda a turma, incentivar atividades em que se associe música à expressão corporal, criar atuações teatrais
utilizando temas modernos onde poderá trabalhar a língua portuguesa,
conhecimentos gerais e até, com criatividade, a matemática; chamar a atenção do
aluno para os problemas ambientais com a observação da fauna e flora ao redor
(mesmo que pobre), utilizar jogos e brincadeiras que exercitem o corpo e tragam
prazer.
Não é preciso retornar ao passado, e
isso nem é possível, mas a criança, que tem energia em demasia, certamente se
sentirá viva e convivendo com outros
seres vivos, pelo menos no período em que está na escola.
Os sinais de que eles precisam muito
da convivência, do toque e das emoções,
nos são passados a todo instante durante o recreio, às refeições, dentro da
sala com sua “inquietude perturbante”,
seus “agarra-agarra”, seus gritos “estridentes”, seus olhares
e seus sorrisos.
É preciso que desviemos os olhos de
nossos “celulares” e olhemos diretamente para eles. Só assim, as dificuldades
desaparecerão e teremos uma nova realidade: crianças ativas e altivas !!!
11/11/2016