quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Valeu, Tia Michelle.

Agradecemos o olhar tão carinhoso,
este sorriso de menina, tão bondoso,
e sua mão amiga que ao mal repele.
Na sua presença nosso nome é esperança,
que está além de onde a vista alcança.
Deus te abençoe. Valeu, Tia Michelle !

Pelos conhecimentos que pra gente tem passado,
e por nosso horizonte, agora ampliado,
por todo esse incentivo que ao bem nos impele.
pelos conselhos, por toda sua ternura,
por essa amizade, tão forte e tão pura,
Deus te abençoe. Valeu, Tia Michelle !

Quantos problemas causamos, bem sabemos,
mas neste instante o que todos nós queremos,
é que seu amor nos cuide e nos zele.
olhamos o amanhã com garra e firmeza,
sem sentir no peito a mínima incerteza.
Deus te abençoe. Valeu, Tia Michelle  

quando no futuro, da gente se lembrar,
e esse seu olhar alegre se molhar,
deixa que a saudade em pranto se revele.
teremos seu nome em nossa memória,
como a porta de uma nova história.
Deus te abençoe. Valeu, Tia Michelle !!!!
 




                                                                                                                                               

                                   Em 24/11/2018

Foi feita para atender ao pedido da aluna Benedita Mayela que quis oferecer à professora Michelle alguma coisa que pudesse durar muito. A poesia dura enquanto existirmos...

segunda-feira, 16 de julho de 2018

REFUGIADA.




Refugiada,
tão pequenina, silenciosa, isolada,
chegou trilhando o caminho das águas,
ninguém lhe indagou sobre saudade e mágoas.
No coração,
longe de casa o que bate é a solidão
O tempo preguiçoso não lembra de voltar,
foge a esperança na dor que quer ficar.


Tão inocente,
tem olhos tristes num rosto sorridente.
Mistura os idiomas tentando entender
o que os outros tentam lhe dizer.
Chora sozinha
sem o abraço carinhoso da avozinha.
Lembra a casinha de bonecas “excesso de bagagem”,
abandonada no porto, na pressa da viagem.

Pra lá do horizonte,
ficou sua terra tão quente e aconchegante.
Lá onde céu e mar se juntam pra esconder
o que seu coração não pode esquecer.
Estão fugindo
é o que dizem, mas claro, estão mentindo.
Inventam histórias sobre guerras. Sobre fome.
mas real mesmo é a saudade que consome.


Na áfrica amada
sua alminha ficou acorrentada.
Lá, nas florestas não canta o sabiá
mas se assenta imponente o baobá.
Ah, que desejo
de no solo materno dar um beijo,
de fitar aquele céu tão diferente,
de abraçar uma vez mais cada parente.


Refugiada.
Tão pequenina ainda e tão sofrida,
sem entender os motivos dessa vida,
e as confusões que este mundo encerra.
Deus não devia permitir que as esperanças
fossem tiradas da inocência das crianças
ou que elas fossem afastadas de sua terra.

                                             06/07/2018




A Maria Fumaça.




                                                
Lá se vão  mais de sessenta anos
numa imaginária  viagem sem volta.
Vão atravessando o caos dos desenganos.
Deslizando os trilhos da revolta.
A serpente de ferro adormecida
desperta aos poucos engolindo gente.
Sorvendo sonhos nesta triste lida
se espreguiça e segue lentamente
Num cadenciado  chocalhar de ferros
cascavelando vozes misturadas.
abrindo túneis nas sombras  e aos berros
jorrando com a fumaça, pedras abrasadas.
Seguindo  nas curvas, devorada pela bruma..
pisoteando sem cuidado os dormentes,
em correria louca e levitante, quase pluma,
sai despertando a natureza com silvos estridentes.
Querendo alçar vôo do alto da montanha,
escorrega pesada pela encosta fria,
atira-se ao vale e em calmaria estranha,
navega o solo irregular como uma enguia.
Adentra a floresta seguindo seu caminho,
buscando  o amanhecer  com  tal afã,
que o calor do sol vem como um carinho,
quando a primeira  luz  beija a manhã
Matiza-se em brilho sob o sol ardente.
Fura o nevoeiro que dorme na paisagem.

E vai passando  pela vida indiferente,
que no amanhecer parece tão selvagem.            
Como imponente rainha, diante dos vassalos
espreguiça-se gritando e em ritmo avança.
Minha alma menina observa os intervalos
e o devaneio dessa tão estranha dança.
À frente, a cabeça assustadora
com olhos cor de chama, a expelir fumaça.
Atrás a cauda móvel, saltadora
Bailando mágica  trama, a pradaria abraça.
Abro os olhos do sonho, devagar
pela  janela das horas a passar
percebo que o tempo não volta jamais.
Minha  Maria Fumaça é só uma quimera,
que não pertence mais a essa era
e eu não a verei nunca mais.


                                                  01/07/2018

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Água, um dever de consciência.


       Os humanos apesar de serem racionais, muitas vezes agem como se não tivessem inteligência.
        Apesar de conhecer as conseqüências de seus atos, teimam em se fazer de desentendidos  principalmente no que diz respeito à natureza e seus recursos. Ignoram que dependem dos recursos naturais para sobreviverem e cada vez mais destroem o que os rodeia sem se ligarem que estão destruindo a si mesmos.
        O Planeta Terra pede socorro ! Violentado, explorado e judiado responde às agressões humanas com acidentes naturais cada vez mais freqüentes e as pessoas parecem não entender o que está acontecendo.
        A água, um dos recursos mais importantes para a preservação da vida, parece estar diminuindo e já falta em muitos lugares.
        Precisamos nos conscientizar de que um dia ela poderá faltar. O ciclo tão perfeito poderá não se fechar e então o que faremos ?
        Vamos pensar que “ÁGUA É VIDA !!! “ e sabendo usar, não vai faltar. Precisamos preservar este importante recurso. 


O trem da volta.