segunda-feira, 12 de agosto de 2013

À MINHA MÃE.







Mãe doente, mãe tão frágil,              
mãe tão linda.
De olhos medrosos,
mãos carinhosas,
mãe menina.
Quem já te viu assim,
mãe carente ?
Tão entregue, tão mansa...
Tão... criança ?
Ah, coração despedaçado
em ver-te assim,
mãe tão querida.






Pudesse eu
construiria uma redoma de vidro
onde te colocaria
com meus dois filhos ao teu lado.
Protegidos.
Vocês que são para mim
o bem mais precioso,
o sagrado.
Quero amanhã, mamãe
mal nasça o sol,
despertar deste pesadelo.
Saber-te feliz e curada
tendo no olhar figura tão amada
a esperança
a brilhar !!!



Não lembro e nem anotei a data mas minha alma sabe o dia desta dor. 

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O trem da volta.