sábado, 10 de agosto de 2013

FLORZINHA ( Kathleen )















Meu dengo,                                                                      
hoje o dia tem a sua cara
e acordei saudosa de você.
Ah ! Nenhum adjetivo é tão bonito
quanto "vovó" na sua boca.
Há um silencio na vida
quando você dorme
de bunda p'rá cima,
mão sob o rosto...
Ah ! mas um furacão sopra
quando você acorda.
O furacão leva,
brinquedos,
gatinha,
caneta,
papel,
velotrol,
boneca.



Parece um peixe !
Agua, muita água...                                                  
Rua, muita rua,
nesta alegria vadia,
nestes olhos brincalhões,
neste sorriso bonito.
P"rá mim, meu dengo
você não tem nome próprio.
E Flor...  E Princesa !
E gata... E Rainha !
E guria. E Linda !
E Furacão !                                            
Eu quase me esqueci de ser feliz,
e nem lembrava mais como sorrir.
Nasceu nova esperança,
novo  alento .
Novas cores no planeta.
Eu gostaria de poder parar o tempo,
eu queria segurar a alegria.
__ Calça o chinelo, Florzinha !
__ Menina, onde é que se faz xixi ?
__ Larga essa gata !!!
__ Entra já
__Vem cá !
__Sai da água !!!
__ Tróia !!!








Me dá um colo, meu amor,
deixa que minha alma adormeça
no seu ser criança,
e mergulhe na sua inocência
frágil,
pura,
angelical !
Deixa que eu me enrosque
nos seus cachos dourados.
Cachos que caem como cascata
nesta face linda !
Amada,
                Querida,
                                Neta minha !!!









                                            28.04.2000

         



Nenhum comentário:

Postar um comentário

O trem da volta.