terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Olhos...





Olhos tristes, olhos mansos,
Olhos de tanto querer,
Que olharam os desenganos,
Dormiram no meu sofrer.

Olhos salpicos de luzes,
Brilho intenso feito o mar,
Olhos de selva e prazeres,
Com malícia a me olhar.

Olhos longos de procura,       
Pequenos astros no céu.
Olhos que me deixam nua,
Que me despem do meu véu.


Olhos medrosos inquietos,
Olhos travessos, risonhos,
Olhos nave de ternura,
Na qual navegam meus sonhos.


Olhos fonte de desejo                             
Que me aquieta e me acalma.
Olhos doces forasteiros,
Que sondam fundo minh’alma.


Olhos de cor que me fogem,
Que se abrem como a flor.
Tem pecados escondidos,
Nos seus olhos, meu amor.






                           Sem data.

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O trem da volta.