desesperadas,
ávidas, entrecortadas
de
“agora !” , “já !” viver a intensidade
dos
atos bonitos...
benditos...
que me levariam às portas do infinito.
e
uma trilha em que caminho docemente,
sem
medo... sem revolta... sem rancor.
Tenho
o tempo eterno dos pardais,
o
tempo das rosas, que formosas
fitam
o firmamento .
Tenho
o tempo que existe na criança,
o
tempo esperança... O tempo momento.
Tempo
que pode terminar agora...
que
pode durar mais uma hora...
Séculos... que importa ?
Meu
tempo é muito grande!
Tão
grande que posso descobrir meu semelhante,
amá-lo
lentamente... de instante a instante
no
desvendá-lo em mim mesma.
Tempo
de compreender seus amores,
dentro
dos seus próprios rancores...
com
meu próprio conforto.
De
abraçá-lo sem pejo,
de
dar-lhe um beijo
sem
rubor.
O
tempo é suave... É ameno.
Tempo
é sentimento !!!
Tenho
todo tempo que preciso
para
com calma e juízo,
procurar
viver.
dispersos...
Minhas
poesias soltas
revoltas.
Tempo
para humildemente
dar
tempo a mim mesma...
e
aos outros.
Como ser perfeitos se nos falta tempo?
Como ser perfeitos se nos falta tempo?
Se
queremos tudo, já !
Não...
Não tenho a pressa das horas contadas,
da
necessidade de me sentir amada
e
de espalhar amor.
Não
quero a troca da paz na eternidade.
Quero
que em mim amar tenha a suavidade
do
desabrochar maravilhoso de uma flor.
Sem data.
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