Hoje há um contraste no ar,
entre tudo o que existe.
Como podemos sorrir,
quando tantos choram ?
Comemorar o quê
se em nossas mesas
o irmão carente não se senta
?
O que é festejar
se não única e simplesmente
embebedar-se,
Consumir-se no ópio de uma
alegria...
falsa.
Não existe felicidade,
A alegria não mora aqui.
Quem somos nós, vagabundos,
Que não sabem o motivo
da própria existência.
Quem somos nós ?
Existimos mesmo ?
27/12/1991
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