sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Saudade antiga.










Ah, saudade matadeira,
saudade medianeira,
entre almas tão distantes.
Saudade que une os corpos
de tão vivos, quase mortos
de dois amados amantes.





                      
                       
                       

 Saudade que desperta doendo  
 meu coração que querendo
 procura no ar encontrar,
 um traço do rosto amado,
 um pouquinho do passado,
 que jamais pode voltar.










Saudade dor, amargura,
mágoa, pranto, desventura,
ah, saudade matadeira !
Que bom, quando chegas trazendo
quem a gente está querendo.
Ah, saudade passageira.








                             08/01/1982

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O trem da volta.