Olho em minha volta e nada vejo,
com exceção talvez, do meu delírio
que busca a resposta
pro meu interior.
Tudo me falta nesta angústia
e me revelo indiferente
para o meu medo.
O descobrir o frio que me arrasa
me consome as entranhas,
é mortal.
Existo no medo
na revolta.
Minha insegurança
me sufoca.
Sou assim e me espanto
porque não sou ninguém...
Meu coração é tolo,
minha alma cansada,
meu olhar distante.
Quero saber o que se passa em mim,
mas não entendo...
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