Sempre
que passo perto de hospitais,
a
nostalgia invade o meu ser,
lembro-me
de um tempo que ficou pra trás,
quando
eu lutava para reviver.
Quando
anoitece, cada um é o amigo,
que
ouve as mágoas, anseios e saudades,
e
é sob este teto que ajuda e dá abrigo,
que
crescem mais e mais as amizades.
O
clima é de pureza e união,
e
de espera da cura com esperança.
No
hospital cada colega é um irmão
e
em cada um há um adulto e uma criança.
Lembro-me
sempre de uma casa antiga,
que
recebeu-me doente e alquebrada.
Devolveu-me
a alegria, a casa amiga.
Devolveu-me
à vida. Estou curada !!!
10/08/1981
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