sábado, 15 de agosto de 2015

Fim.




Cai a noite entre as paredes de vidro
das residências senhoriais.
Um grito agudo rompe o inverno
magoa os tímpanos
e se atira no mar.
Chove serpentinas no cadáver do amor
e os confetes deliram
sambando no ar,
nadando a bailar.
Tudo é diferente.
Cheira a nada,
tem sabor de nada.
É o fim !!!









                                            



                    12/07/71


É incrível descobrir agora, a capacidade de recuperação do jovem. Pula da tristeza para a indiferença com a rapidez dos raios.
Que bom que foi assim. Hoje não é tão fácil...


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O trem da volta.