Vento que venta
forte
sem pedir licença
Pelas frestas entras refrescando,
Pelas frestas entras refrescando,
Pelos bolsos ela
entra matando,
À mando dos
baixos salários,
Da inflação,
Da suprema
ignorância
Do operário
padrão
Que agrada ao
patrão.
Com fome.
Vento, com sua
cantiga
Embalando o
estômago
Nas teclas das
“costelas de fora”
Do poltrão
operário
Que engana o
padrão
Sobrevivendo.
Sobrevive teimoso
que é.
Sem ele o mundo
é nada.
Ignora o próprio
valor
reprimido entre os doutores,
reprimido entre os doutores,
Para ! Cala ! Escuta !
Alegria, chegou
o Carnaval.
Chora ! Rebola !
O pobre operário
escola
Escora a nação
Com um grito
vencido
De vitória.......
03/02/1981
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