sexta-feira, 1 de maio de 2015

Interrogação.




Mão que me oprime o peito e me consome           
fria e invisível,
quem és ?
Quem és frio de morte,
falta de sorte,
fim ?
Quem és que me enfraqueces e amarguras,
me torturas,
me atemorizas.                                                      


Invisível mão, me mata pouco a pouco,
parece que só meu cérebro louco
te sente.
Alma gélida, soluços contidos...
É dia !!! Virgem Maria !
O que que eu faço ?
Abro as asas, me lanço no espaço,
Fecho meu para-quedas de aço,
Ou canto ???                                               



03/02/ 1981.













Obs: Lendo estas palavras hoje, eu me recordo perfeitamente de como me sentia perdida nesta época. Já não era mais criança mas me sentia como se fosse, sem entender nada da vida e assustada diante dos problemas e dos 
sofrimentos. 
Escrevi esta poesia após uma noite inteira acordada e chorando. 
Estava vivendo !!! Vida é assim.










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O trem da volta.