Quando a
conseguiu, não cuidou.
Viu cair
a primeira pétala
e não percebeu
que mais
que admiração
ela
ansiava amor.
Amor de
cuidado, de respeito.
Caiu a
segunda pétala !
Não pôde
entender o porquê.
Tudo estava
ali.. Tudo ela tinha,
Como
podia então fenecer ?
Outra
pétala caiu !
Uma folha
amarelou !
Não
conseguiu compreender
Que o que
faltava a ela
Estava em
suas mãos.
Era
preciso plantá-la,
(rosas
precisam de chão).
Regar com
carinho,
Adubar
com esperança,
Expô-la
ao sol da ternura.
Era
preciso deixar que as folhas caídas
Adubassem
a terra.
(Aprende-se
com erros)
Necessário que as pétalas perdidas
Fortalecessem
o solo.
Precisava
usar as mãos
Para
desviar os ventos.
(Tudo
passa nesta vida)
Teve medo
da dor
Que às
vezes vem aos poucos.
Não quis
chorar por cada pétala,
Se
atormentar por cada folha.
Não
suportaria vê-la murchar
E não se
animou a cuidar.
Tomou-a
pelo galho
(nem viu
espinhos, só sentiu a dor)
Jogou-a
no chão para pisá-la...
Conteve-se
sem saber porque.
Ela,
frágil, sem água,
Sem sol,
sem carinho,
Despiu-se
da cor,
Largou
seu perfume e secou.
Deitou-se
lentamente
Entre um
capítulo e outro
De um
livro
E ali,
uma mancha a recebeu...
A mancha que fica de uma lágrima
Conhecida como desilusão
01/11/2013
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