Cala
a fala vento uivante que é hora de chorar,
nesta
neve e branca e macia,
fria
como a solidão que sinto.
Cessa
vento este lamento imenso
porque
este alarido, este ruído
não
para, e eu estou sozinha.
Neste
silêncio,
a
calmaria grave do Nordeste,
e
esta escuridão maldita, agreste.
escuridão
sem fim em rostos conhecidos,
Um frio solene de braços e abraços,
na
caminhada êrma.
faz
lembrar o passado nos instantes
e
o passado já vivido, pesa os ombros.
São
sós os seres... sem sentir são sós.
São
mortos vivos que caminham
sem
ver final,
sem
alegria,
sem
moral...
31/07/1971.
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