quarta-feira, 10 de julho de 2013

INDAGAÇÕES








Quando se faz noite em pleno dia,
E uma tempestade alaga minha vida,
Eu me pergunto: ___ Por quê??? Ninguém responde.
Não há remédio que me cure esta ferida.









      Ando hesitante feito uma criança,
      E às apalpadelas nesta escuridão,
     Tentando achar saída deste labirinto
     E a liberdade, de tão cruel prisão.







Pesa-me o ar nas entranhas. Enlouqueço !!!
Tortura-me viver tão sufocada.
A cada passo mais entro no abismo,
Sem ter palavras, não articulo nada.










      Uma dor inexplicável me domina,
      Me fragiliza e torna-me covarde.
      Sem pranto p’rá chorar desfaço-me em revolta
      Lamentando-me por hoje ser tão tarde.









Guardo o silêncio de quem já disse tudo,
P’rá não cobrar da minha vida o que perdi.
Sei que não se chora sobre o passado,
E nem devo recordar o que vivi.






          Só espero da vida uma boa morte,
          Que me surpreenda : bem fugaz.
          E enfim meu espírito livre no Universo,
          Poderá finalmente estar em paz !!!









                                                    11.06.2013






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O trem da volta.