o amanhecer,
quando réstias de luz invadem as trevas,
produzindo o alvorecer.
Tardias estrelas teimosas,
Outro responde além;
Pequeno pintinho pia,
Fingindo cantar também.
Vai-se o silêncio, fica o borburinho.
Imersos em claridade, os néons perdem o brilho,
E envergonhados se apagam de mansinho.
Borboletas surgem rasgando a manhã,
Numa festiva revoada de cores e beleza.
Pombos barulhentos, dançam nas calçadas,
Nas folhas resplandece o orvalho cintilante,
Rútilas jóias delicadas e singelas.
Rútilas jóias delicadas e singelas.
As flores abrem corolas multicores,
Que à brisa mansa dançam, suaves. Belas !
A caminhar magnífico, enfeitando a amplidão.
É o sol, reinando sobre as outras luzes
Porque da luz ele é a própria explosão !
E tudo é festa na manhã que nasce.
Transborda a vida, e paz e harmonia.
Mil sons ! Mil cheiros invadem céus e terra .
Acorda ! Acorda ! Amanheceu !!! É dia !
24/04/2003
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